#13 Queria Ver Você Feliz, de Adriana Falcão
Hey pessoas! Tudo bem? Hoje o Desenrolando o livro trás um
livrinho que vai fazer você pensar, refletir e pensar muito, vamos nessa? Seguindo essa onda romântica de semana de dia dos namorados, este é mais uma estória de amor. E
como vocês podem ver, já foi classificado como favorito então, vem uma estória
emocionante por ai!
Sobre a autora
Adriana Falcão é uma roteirista e
escritora brasileira. Atualmente, roteirista da TV Globo, escreve para séries
como Comédias da Vida Privada e A Grande Família, além de roteiros para cinema
e a série Mulher, Nasceu no Rio de Janeiro em 1960. Formou-se em
arquitetura, mas nunca exerceu a profissão. Desde 1995 escreve para cinema e
TV. Como roteirista, escreveu para séries
como A vida como ela é e A grande família, e adaptou o Auto da compadecida de Ariano
Suassuna. É autora de quase vinte livros, tendo concorrido ao Prêmio Jabuti em
2001.
Pelo que entendi é uma das colunistas do blog da Intrínseca. http://www.intrinseca.com.br/blog/categoria/colunistas/adriana-falcao/
E, além disso, tudo é mãe de Isabel, Tatiana e Clarice, sim ela
é
Sobre
o livro
Livro escrito por Adriana Falcão, à
autora descreve a história real de amor de seus pais, Maria Augusta e Caio, a
partir de um narrador ilustre, ninguém menos que o amor em pessoa!
"Não é ela, no entanto, quem narra a história de amor entre Caio e Maria Augusta, mas o próprio Amor. "Escolher o Amor como narrador nem foi para deixar a história mais leve, mas não quis contar na primeira pessoa porque tive medo de resvalar no piegas no meu sentimento. ao dar uma alma ao narrador, escondo a minha"
Este nos apresenta primeiro a ele mesmo
(o amor pode ser muito egocêntrico e autoconfiante às vezes) e depois nos
explica um pouco do seu difícil trabalho de unir as pessoas.
E como exemplo ele nos conta a história
dos pais de Adriana filha mais nova do casal e explica que a escolha dessa
estória é apenas pelo fato que “alguém abriu um certo baú florido onde estavam guardados cartões, bilhetes, retratos
e cartas.”
E nos é contada a história de Maria
Augusta e Caio, desde o primeiro olhar até o final de suas vidas.
Ela, uma pessoa obsessiva, dramática e
um pouco descontrolada e muito dependente.
Ele, um pouco mais contido, porém muito inseguro
depressivo e com uma melancolia que não tinha fim.
Estória começa no finalzinho dos anos 40
chegando a década de 1990, a cronologia é contada e ilustrada a partir de
cartas e bilhetes trocados entre os dois amantes.
Desde o inicio do namoro quando foram
proibidos de se verem e em alguns momentos do conturbado relacionamento vivido como
por exemplo a internação de Maria Augusta em um hospital psiquiátrico e os
intervalos que Caio passa viajando por conta de trabalho.
Trazendo um desfecho trágico e muito
triste, mas que não deixa de ser real e bonito ao mesmo tempo.
Minha
opinião
Foi o primeiro livro da autora que eu
li, e eu havia lido algum lugar que não deveria ser a primeira escolha de
leitura da autora, mas pelo menos para mim funcionou muito bem!
É incrível como o ‘amor’ narra a estória
e tenta explicar a si mesmo, e em paralelo vemos uma estória real sendo
colocada diante de nossos olhos, de um amor real e pessoas reais.
Durante todo o livro tive a vontade de
sair marcando citações atrás de citações e sair fazendo anotações que nem
louca!! Serio.
Mas na verdade eu percebi nessa leitura
a necessidade da autora de tentar explicar/entender a história de amor de seus
pais e ao mesmo tempo que tenta meio que se desculpar ou auto perdoar por
alguma coisa.
Eu não sei se foi apenas eu, mas tive a
impressão que no finalzinho do livro ela se sempre culpada por parte das
coisas que aconteceram, vou colocar aqui
três citações que vão exemplificar bem isso.
1- “Quando o problema que vinha se
anunciando pelos ares virou vida real. A Assumida preferência de Maria Augusta
pela filha mais nova [...] Para sua mãe,
a menina era mais que uma menina, mais
que uma vitória, era a escolhida, a enviada”. (p.126)
2- Dia das Mães, 1991 – Todos se reuniram
para um almoço na casa da Patrícia. Maria Augusta encheu um longo copo de uísque
até a borda. Adriana reclamou que ninguém tomava uísque daquele jeito, àquela
hora do dia [...] Maria Augusta respondeu que a vida era dela e ela se matava
quando achasse melhor “Então se mate, mas eu não quero ver”, Adriana respondeu
e foi embora com Tatiana e Clarice.
3- Maria Augusta morreu no dia seguinte,
depois de uma madrugada de insônia, calmantes e bebida.
Essa obra deve ter
muito significado para a autora e para sua família, ela realmente eternizou
essa estória de amor! Veja uma entrevista da uol com a autora muito legal, o trecho no começo desse texto foi um fragmento dessa entrevista.
“Desde o início desse romance, me empenhei em ser intenso.
Acredito que um trabalho só fica bem
feito quando a gente se joga nele com tudo. Aí sim, o resultado, seja ele qual
for, será perfeito. Eu já disse que sou
perfeccionista?” (p. 157)
Por hoje é só gente! Esse livro está em
sorteio no Ig, clique na imagem e participe!
Oie :)
ResponderExcluirAmei seu post, vou participar do sorteio com certeza! Beijos, Yasmim
Blog: http://literarte.blog.br