#36 A Metamorfose, Franz Kafka
Hey turma, tudo beleza? No #desenrolandoolivro de hoje vamos
falar sobre A metamorfose de Franz Kafka. Contar uma coisa, eu acabei cochilando
por alguns instantes no meio da tarde com esse livro, despertei sobressaltada
conferindo meus braços e pernas, ufaa... não me tornei um inseto! Isso é serio,
acreditam?
O autor
Franz Kafka foi um dos maiores escritores de
ficção da língua alemã do século XX. Kafka nasceu numa família de classe média
judia em Praga, Áustria-Hungria (atual República Checa). O corpo de obras suas
escritas — a maioria incompleta e publicadas postumamente — destacam-se entre
as mais influentes da literatura ocidental.
Seu estilo literário presente em obras como a novela A Metamorfose (1915), e romances incluindo O Processo (1925) e O Castelo (1926) retratam indivíduos preocupados em um pesadelo de um mundo impessoal e burocrático.
Seu estilo literário presente em obras como a novela A Metamorfose (1915), e romances incluindo O Processo (1925) e O Castelo (1926) retratam indivíduos preocupados em um pesadelo de um mundo impessoal e burocrático.
Sinopse: A Metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka e
uma das mais importantes de toda a história da literatura. Sem a menor
cerimônia, o texto coloca o leitor diante de um caixeiro viajante - o famoso
Gregor Samsa - transformado em inseto monstruoso. A partir daí, a história é
narrada com um realismo inesperado que associa o inverossímil e o senso de
humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana - tudo no estilo
transparente e perfeito desse mestre inconfundível da ficção universal.
O Livro
O livro vai nos apresentar a Gregor Samsa, um caixeiro viajante
que vive com seus pais e sua irmã e é também o principal provedor desta até o
momento que ele acorda metamorfoseado em um inseto, sim, isso mesmo.
E a partir disso somos introduzidos na mente de Gregor que assim
como nós tenta entender como vai ser a partir desse momento, como será sua vida
e de sua família após esse grotesco fato.
Gregor, ainda na condição que se encontra pensa mais em sua
família do que nele próprio. Sempre preocupado no sustento da família, em seu
trabalho e isso nos trás uma desconfortável sensação de normalidade.
Em contra partida a partir da perspectiva de Gregor como a
família vai se adaptando a nova situação e como o fato muda a rotina de forma
brusca e contra gosto de sua família, Gregor fica recruso em seu quarto e
apenas a irmã ainda lhe trata com normalidade mas com o tempo a função de
alimentar e cuidar do irmão em tal situação também parece uma tortura.
Minha opinião
Vou ser direta nessa parte, para mim o livro conta a estória de
uma família que por algum motivo, passa a ter alguém ‘indesejado’ ou ‘doente’
dentro de casa.
No caso Gregor me remeteu a ideia de um indivíduo acamado, onde
os outros moradores daquela casa passa a mudar toda a rotina para se adaptar a
nova situação. E até certo momento conseguem, mas quando nota se que aquela
situação é imutável, algo que era feito por afeto, amor por um semelhante passa
a ser um entojo, um incômodo, a ponto de se pensar que seria melhor se
aquela pessoa não existisse!
E por outro lado, temos a visão do indivíduo invalido que passa
a se sentir realmente um incomodo aos demais
e que também sofre.
Isso me fez pensar muito em como não somos gratos aos mínimos
milagres diários, abrir os olhos, respirar, andar, poder se alimentar, se
movimentar.. Enfim, estamos em uma metamorfose constante, não sabemos o dia de
amanhã...
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